quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

À deriva


Seria difícil conceber castigo mais demoníaco, pudesse uma tal coisa ser posta em prática, do que abandonar uma pessoa à deriva na sociedade por forma a passar despercebida a todos os seus membros. Se ninguém se voltasse para nós ao ver-nos entrar em casa, se ninguém nos respondesse quando nós falássemos, ou se preocupasse com o que fizéssemos, mas se toda a gente que conhecêssemos nos «desligasse do mundo» e agisse como se fôssemos entidades inexistentes, não tardaríamos a ser tomados de uma espécie de desespero de raiva e impotência, de que a mais cruel das torturas corporais seria um alívio.

William James (1842-1910), filósofo e psicólogo

domingo, 24 de fevereiro de 2013

O mais importante

Um homem brincava com o filho e seus coleguinhas da escola. A criançada estava se divertindo bastante, quando uma menina, com sua sinceridade infantil, dirigiu-se a ele:
- Tio, você é meio feio né?
- Pois é. Você sabe que eu também não me acho muito bonito não? Mas posso perguntar uma coisa pra vocês?
- Pode!
- Quem aqui acha que eu sou um cara legal?
- Eeeeuuuuu - a garotada respondeu em coro.
- É mesmo? E por que vocês acham isso?
- Porque você conversa com a gente, brinca com a gente... - respondeu um dos meninos.
- Ah, isso me deixa muito feliz. Querem saber por que?
- Siiiiiimmm!!
- Porque ser uma pessoa legal é muito mais importante que ser um cara bonito.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013